Playlist de Abril

Acho que agora está bem melhor, não está? Talvez sim, talvez não, depende de cada um... Acontece que o ''Diaphanous Page'' tem um nome complicado da !@#%& para soletrar e o layout dele me prendia muito a coisas do passado... a tristeza, a cidade cinza de concreto, a falta de cor. Bem, agora me sinto mais confortável com tudo, e pode parecer estranho, mas demorei exatos cinquenta minutos para fazer esse blog, e simplesmente não vou esperar até segunda para pagar o domínio e depois até sexta para poder por ele aqui! Então, por enquanto é [.blogspot] e depois eu coloco o [.com]; Recentemente digamos que houve uma pequena mudança de pessoas na minha vida, desde amizades até.. bem outras coisas. *risos* E nesses meus interrogatórios básicos para saber mais coisas sobre elas, eu meio que descobri muita coisa boa, inclusive música. Espero que gostem da lista.
Marina & the Diamonds - How to be a Heartbreaker
"Girls, we do, whatever it will take, cause girls don't want... we don't want our hearts to break in two", me viciei nessa música graças a um grupo do whatsapp (de blogueiras) onde de vez em quando eu e a Izzie brincamos de ser cantoras fazendo covers de várias músicas, em uma dessas ouvi ela cantando essa música e pronto! Entrou na minha mente para não sair nunca mais!


Projota - Pra não dizer que não falei do ódio
"Inimigos não coleciono, não me relaciono, não me emociono, por eles não sinto nada", ah! Como eu gostaria de poder citar nomes, mas sei lá... acho que é muito cedo para isso, só posso dizer que essa música entrou na minha vida de uma maneira inimaginável, e talvez muitos não vão gostar dela, mas se prestar atenção verá que ela conta muita coisa sobre a vida do ponto de vista de uma pessoa que só diz "Foda-se".



Nicki Minaj - Super Bass
Eu já fui viciada nessa música em outras épocas, mas então uma das 'pessoas' fez questão de me viciar novamente, bem, não estou brava... Ás vezes é bom ouvir uma música e se lembrar de uma pessoa, essa simplesmente entrou para as minhas mais tocadas. E não posso deixar de mencionar as ''esquisitices'' do vídeo: Uma moto de gelo, uma Ferrari e um avião cor-de-rosa, roupas fluorecentes, uma piscina de iogurte de morango, cabelo estilo alga-marinha e os peitos dela estavam tão apertados nessa roupa que eu achei que iria explodir, mas tirando isso... DIVA!



Clarice Falcão - Eu me lembro
Essa música combinou tão bem com o meu estado de espírito, sei lá... Tão apropriada.


Hoodie Allen 
Prefiro não fazer comentários ( >.< )



Bem, é isso... Desculpem-me por ter sido um tanto ''vaga'' em algumas colocações >< Um dia eu explico melhor, quando eu estiver mais a vontade para falar sobre o assunto.

Aquele lá

As coisas começaram com aquele sonho, aquele em que a chuva ia caindo e com isso a energia caiu também, houve aquele burburinho básico de quando a sala de aula fica escuro, mas depois de alguns segundos só se podia ouvir a respiração dos alunos, todos ficando silenciosos para saber de onde vinha aquele som específico, da menina no fundo da sala chorando abraçada a seus joelhos. Ela podia estar assim a alguns minutos, mas já estava daquela maneira a horas, a nossa personagem principal andou até ela, e ao ver os olhos da menina, ela se via; era ela. Talvez não fosse um sonho, talvez fosse como ela estava por dentro, acordou ofegante com a vontade de imitar a menina de seu sonho e se apertando contra seu corpo como se fosse quebrar em instantes e ao som de Sleep - The Smiths ela se segurava em seus pensamentos, para não cair na imensidão que estava a sua volta... o quarto de paredes brancas, a escrivaninha do lado da cama e o espelho na parede que refletia sua imagem borrada, não que estivesse sujo, ela se sentia assim: um borrão.

Aquele menino lá, que cantarola aquela música lá, ou aquele outro que tinha uma paixão por jogos mais do que tinha por ela, e o outro que gostava de desenhar em seu próprio braço como um aspirante à tatuador. Mas agora era diferente, não era ''aquele menino lá'', era ela. Não era mais as pessoas que passavam por ela, era o contrário. Tudo parecia como se ela passasse, como em um carro em movimento, e em algum lugar alguém diria "Aquela menina lá", aquela que gostava de escrever pois tinha medo de falar, aquela que ouvia músicas como se fossem a única maneira de ter uma ligação com algo, aquela que gostava de interpretar personalidades novas a cada escola que ia.

Aquele livro, aquela frase "gostava tanto de mistério que ela se tornou um", que eu lia ouvindo aquela música do Audioslave... Tantas coisas indefinidas que juntas formavam uma complexidade infinita, e mesmo sendo personagem da história, não entendia o início, o meio e muito menos o final.