O que é realmente amizade? Qual o verdadeiro significado de se jogar de corpo e alma em algo? Quem você é quando ninguém está olhando? Eu adoraria responder todas essas perguntas, mas sou uma pessoa instável, e ao mesmo tempo previsível, talvez porque todas as minhas 'instabilidades' são as mesmas, em volta das mesmas questões. 

Era último dia de aula, muitos de nós não nos veríamos nunca mais, e isso não é uma suposição, realmente não reencontrei aquelas pessoas, mas nós como uma equipe, o clube dos cinco com seis, seguiríamos viagem, agora com o número certo de integrantes. Se despedir era desnecessário, seriam mais três anos de ensino médio com aquele idiotas, então nós dissemos adeus do lugar, posso dizer que deixamos nossa marca (talvez com um pouco de vandalismo). 

Um tempo depois me perguntei onde ficaram todas as nossas promessas. 

Então se foram, e assim como no último de aula, não houveram despedidas, mas entendo o lado deles; era eu quem estava dando adeus às nossas felicidades rotineiras, pensando que os momentos ficariam limitados às nossas memórias, enquanto eles, bem, diziam "olá" para novos amigos, para uma nova escola... uma vida completamente diferente.

E aparentemente quando essa vida começar, a nossa chegará ao fim. Sobre as promessas... Não precisei de uma resposta, haviam ficado no tempo, estavam todas encurraladas nos nossos antigos sonhos, e agora não pareciam boas o suficiente, maldito tic-tac dos relógios, meus pais podiam ter me avisado sobre isso.  

Uma vida em imagens.
XOXO, Gabbi Sandi.

O jogo Machinarium se tornou um dos meus favoritos, e me senti no dever de compartilha-lo. 

Ele ganhou diversos prêmios na época em que foi lançado como, melhor jogo indie do ano. E também é dono de uma premiada trilha sonora e com excelência em artes visuais. O jogo é em 2D e com personagens desenhados à mão. Atualmente está disponível em português, e você pode encontrá-lo à venda em lugares como, Play Store (por R$4,99) e na Steam (por R$19,99).

O jogo começa com você tendo que montar o corpo do robozinho, que depois irá embarcar em uma aventura em busca de libertar sua namorada robô e se vingar dos robôs que separaram eles. Você interage com o jogo somente clicando, e confesso, que alguns 'mapas' são bem difíceis de passar, mas clicando no balão de ideia você se orienta sabendo o que deve realizar em cada um deles.

Na imagem a cima, ele deveria conseguir aquele chapéu. Com um pouco de dedicação, é possível zerar o jogo (sem parar de jogar) em duas horas, mas o bom é que você pode parar, dar um tempo, e quando voltar, retornar de onde parou. Os itens de diferentes mapas podem ser necessários para passar alguma determinada missão, e isso pode deixar as coisas bem complexas de serem descobertas, para isso, você pode jogar um mini-jogo para conseguir abrir o livro de dicas, que te mostra um guia bem ilustrado para que você possa seguir sua jornada.

Dentro do jogo, muitas vezes é necessário resolver puzzles e mini-jogos para seguir em frente, uns você aprende como resolver no guia que mencionei em cima, outros dependem apenas de você e é sua responsabilidade conseguir vencê-los para que o robozinho possa continuar sua busca.

Na reta final para concluir o jogo, você passa pelo mini-jogo mais estressante de todos, bem 8-bits mesmo (não é o da ilustração acima) no qual você deve conseguir encontrar a chave em um labirinto, depois abrir o cadeado, pegar a arma que está sala e matar todos os mini-robôs do mesmo labirinto. Mas vale a pena, quando você percebe que finalmente você terminou e o casal está junto e livre!


Uma vida em imagens, e já estou pensando no próximo jogo que irei falar no blog!
XOXO, Gabbi Sandi.

Acordei uma hora antes do normal, eu não iria ser louca de jogar fora um semestre de trabalho, esquecendo alguma coisa, não é? Pedi carona para o meu pai e levei uma caixa de som da década passada, revi o vídeo que eu iria apresentar milhares de vezes durante o caminho, só para garantir que eu fiz o meu melhor. 

Horas antes, foi uma loucura, foi correr pela escola para colar cartazes, foi pegar escada para tirar as lâmpadas da sala, e foi muito (muito mesmo) TNT nas paredes. 

Mas no geral, não sei como agradecer a todas essas pessoas, principalmente aquelas que falaram que iria dar certo quando eu mesma estava desistindo (que burrice teria sido). Obrigada por tornarem as minhas quartas mais divertidas, me ajudaram a ter uma noção do que quero fazer da minha vida, me ajudaram a me tornar mais social (acreditem, não fui sempre assim), e por conta de vocês, eu vi que realmente o mundo dá voltas, o clube deu certo, bitches!

Eu estava tão solitária quando começamos com essa loucura de fazer isso acontecer, eramos o quê? Quatro ou cinco pessoas em uma sala vazia, sem ter a mínima noção do que fazer, e de uma semana para a outra viramos um clube, e agora (sei que é clichê) uma família. E aquela solidão toda? Desapareceu, afinal, como pode ficar triste com vocês? 

E no fim, todo aquele sufoco, valeu muito a pena... Paramos a escola, fomos vistos por mais de 120 pessoas e vou ser sincera: a sensação foi ótima. 

Uma vida em imagens, e eu quero de novo!
XOXO, Gabbi Sandi.

Sabe toda aquela coisa de dia dos namorados de 'nha, nha, bebêzinho, te amo, lovezinho da minha life', eu e o Lucas combinamos em pular a melação ridícula (nada contra os casais que resolvem demonstrar afeto de forma diabética, de tão doce que são), e entramos em um acordo de nos dar livros de colorir, afinal é algo que poderíamos fazer juntos e seria prazeroso (no fundo, no fundo, tenho a sensação de eu quem queria isso e ele concordou para eu ficar feliz -q Obrigada).

Acabou que nossos presentes de Dia do Comércio da Relação Amorosa (mais conhecido como dia dos namorados) foram trocados alguns dias antes (dei para ele um livro de doodles muito legal ''Doodles, a invasão''), por conta da minha alta necessidade de colorir, ah, essa modinha é uma das mais legais que eu já vi... E de quebra, o livro da ''Floresta Encantada'' veio acompanhada da latinha de lápis de cor mais incríveis do world.


Eu já comecei a colorir o meu livro (e ainda estou na página de apresentação). E ele pulou logo para uma página legal e está fazendo um trabalho incrível como uma sereia (ninfa) que eu pretendo mostrar o processo depois.





Esse lobinho é o próximo que eu gostaria de pintar, principalmente por causa de algumas inspirações que eu achei pelo Pinterest. Sei que isso plágio é feio, mas é o que tentarei fazer em relação com a imagem a seguir.

Outras inspirações...

Depois de mais de um mês sem uma verdadeira postagem, resolvi voltar mais consciente de mim mesma, minha vida andou uma grande bagunça, mas finalmente as pessoinhas que trabalham na minha mente estão organizando as gavetas e limpando o chão.

Andei pensando numa nova maneira de trazer o conteúdo e estou bem satisfeita com a alternativa que eu encontrei, aguardem, talvez dê para perceber a diferença após alguns pares de postagens.

Hoje é sobre Maya Van Wagenen

Ela escreveu ''Popular'', eu fiquei conhecendo ela através de uma matéria da capricho no ano passado no qual seu livro ainda não havia sido lançado, então fiquei na vontade, mas no meu aniversário acabei ganhando ele da minha melhor amiga, e então foi amor á primeira vista, foi definitivo, encontrei minha alma gêmea (calma Lucas, não precisa ter ciumes).

Cada página do livro de Betty Cornell, serviu de inspiração para Maya. E cada página de Maya serviu de inspiração para mim (e olha que ainda não terminei de ler, estou economizando a leitura). Me vez ter uma outra visão sobre tudo (principalmente sobre grupos sociais) e para ser sincera, foi o grande incentivo para eu voltar para o blog.

Maya achou um dia, no escritório do pai, um livro antigo escrito por uma modelo dos anos 50 (Betty) e por sugestão de sua mãe, ela resolveu seguir as dicas desse manual de popularidade por um ano (digamos que ela estava na escala zero, socialmente falando), e toda essa trajetória de 365 dias é documentada no livro de Maya.

Mandei uma solicitação de amizade para ela no facebook, como boa stalker de famosos que eu sou.
Ela aceitou, eu pirei.
Mandei uma mensagem falando sobre como o livro dela tem significado para mim, e como ela era uma boa escritora.
Ela respondeu, eu pirei.
Mandei um desenho que fiz inspirado nela, para ela.
Ainda aguardo a resposta dela.
Mandei sem querer um outro desenho nada haver, pirei (dessa vez de vergonha, por ser tão burra).



Desenho que mandei erroneamente para a Maya (agradeço aos céus por ela talvez não entender português, afinal, o que ela irá pensar de uma pessoa que faz um desenho de uma combinação do sucesso fictícia? e.e)