Conheço muita gente que se faz do tipo paciente e calma, talvez eu faça parte desse grupo, mas podem ocorrer (e acontecem) eventos variados e distintos atingindo diferentes viradas, conceitos e valores que faz a granada (referência ao John Green; todos somos granadas) explodir. 

Ultimamente nas aulas de sociologia temos estudado sobre a Revolução Industrial e sua ligação ao conceito de 'trem', o que se mostra ser bem interessante, funciona mais ou menos assim: O trem, que foi uma grande tecnologia do século XIX, representava a agilidade na vida das pessoas e indo mais à fundo poderia também ser considerado como as diferentes culturas que nos cercam no qual diferentes trens (culturas) seguem trilhas diferentes de progresso, interesses e afins... 

Eventualmente esses trens poderiam se chocar (poderíamos usar como exemplo o modo como as mulheres são tratadas em algumas sociedades do mundo que consideram isso certo, e a gente não), como eles podem seguir diferentes rumos e se separarem; e isso faria com que de modo de senso comum nós só conseguíssemos avaliar outras sociedades (se não a nossa) se ela levasse um padrão semelhante ao do qual vivemos. Espero acreditar que isso acontece com as pessoas de forma singular e não apenas de um ponto de vista geral.  

Afinal, as pessoas que participam de uma mesma sociedade não deveriam ter conceitos semelhantes e viver com empatia? Não. Acontece que esses nossos trens metafóricos estão sofrendo constantes tentativas de revolução, e isso sempre irá ocorrer (para bom e para ruim) enquanto houver um grupo insatisfeito e com argumentos para isso... No qual o Feminismo poderia muito bem ser citado, não só como uma forma de principalmente atingir a igualdade de gênero mas também de promover uma sociedade unificada como um todo em questão de direitos, deveres e posturas.

Então com tantas mudanças sociais ocorrendo de forma radical e outras influências de grupos alternativos no meio de vida da maioria, como é que ainda tem tanta gente se preocupando com coisas banais? Acho que tudo isso que eu escrevi é mais para mim mesma, do que para o blog. Como se isso fosse uma maneira de parar de ficar chateada com coisas pequenas, enquanto a revolução acontece lá fora de forma grandiosa.