Resenha: A Escolha (Kiera Cass)

17:24

Relaxem, respirem fundo, essa postagem não contém Spoilers. Acho que esta é a primeira resenha de livro que eu faço no blog após o ''recomeço'' e parece uma ótima oportunidade para eu criar um modelo de opinião aqui para o Soqnunca. Eu ando muito um pouco doente e por isso não tentarei ser simpática na hora de avaliar esse livro: estou decepcionada. Talvez por quê eu tenha criado muitas expectativas (que obviamente não foram atendidas).

Para quem não conhece, vou às explicações básicas: A Escolha é o último livro da trilogia A Seleção que começou a ser escrita por Kiera Cass em 2012. A base da história é um mundo após a quarta guerra mundial, no qual o país volta a ser liderado por uma monarquia, mas dessa vez com a sociedade dividida em Castas (que seriam níveis sociais), no qual as castas mais baixas são mais pobres e as mais altas são mais ricas. No período em que se passa a história, o príncipe Maxon já está na hora de arranjar uma noiva e para isso é criado no país um grande Reality Show, onde todas as meninas que quiserem (não importando a casta) poderiam se inscrever para ter a chance de ser a nova rainha e assim melhorar de vida, e é com esse objetivo que América (a principal) coloca seu nome no sorteio (que não é nenhum sorteio, tudo armação, hehehehe). A trama da história começa quando ela e outras 34 meninas (se não estou errada) entram no palácio para tentar ser a escolhida pelo príncipe em um joguinho que dura meses, e nem tudo é contos de fadas, haverá guerras entre outras coisas. 

E depois de conviver com essa garotinha ruiva (a America) por três livros, posso deixar a minha sincera opinião: Ela é uma das personagens mais ridículas que eu já vi. O livro em si é muito bom para quem quer uma leitura rápida e sem compromisso, já que a qualidade literária é praticamente nula. America é aquele tipo de menina bonita que até parece inteligente, mas no final se mostra ser impulsiva e sem razão, é a garota que sonha com o ''mundo melhor'' e quer tornar isso realidade, mas para conseguir melhorar tudo ela acaba piorando as coisas o que acaba resultando em banhos de sangue.

Não vamos culpar a personagem, a Kiera Cass (escritora) já deveria estar farta do assunto: A Seleção, pois nos últimos capítulos resolveu assassinar gratuitamente dois terços dos personagens do livro para dar um final pobre e mal concluído.

Podemos observar uma grande bipolaridade repentina nas personalidades dos personagens de última hora para que eles se adequarem ao final que a escritora queria, posso dizer com segurança: Ela perdeu a essência da história. O príncipe que no segundo livro já tinha ido de romântico para galinha, no terceiro se mostrou ser extremamente grudento. Aspen? Acho que podemos mudar o nome dele, afinal, ele se transformou em uma personagem completamente diferente. América passou de autossuficiente para uma ''marionete'' de seus próprios sentimentos. E no final, uma das únicas personagens com quem conseguimos nos simpatizar (cheguei a gostar mais dela que da Marlee ou da própria Meri) é morta repentinamente com um tiro na cabeça.

Bem, estou um tanto revoltada por milhares de questões e sinto muito se de alguma maneira eu dei indicações sobre como seria o final da história, recomendo que vocês mesmos leiam o livro e tirem suas conclusões.

Beijos,
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