Texto: Em Sintonia

19:13

Ontem foi de novo mais um ''primeiro dia de aula'', mas agora era obviamente diferente daquele do início do ano, eu já conhecia a turma, os professora, tinha lição, e já tinha meu material no armário, mas uma coisa foi igualzinha: meu relógio biológico totalmente desestruturado com a volta dos meus horários, acontece que durante as férias eu ia dormir pelas cinco ou seis horas da manhã e acordava muuuito depois do meio-dia, e do domingo para a segunda feira tive que acordar no horário que eu geralmente dormia. E foi assim que as cinco horas da manhã da segunda-feira (ontem) tive que acordar, lavar o cabelo e voltar para a rotina de aulas, depois de sair da escola (coisa que só acontece as 16h10) eu deitei no sofá e capotei, acordei somente no dia seguinte para ir de novo para escola. Por esse motivo, o blog de Resources e aqui ficaram sem postagens ontem, e eu não respondi ninguém no facebook ou no whats. E tudo isso me motivou a... dormir mais! Escrevi esse texto a algum tempo depois de um ritual assustador de inspiração, e eu gostaria muito de uma opinião. Ouçam essa música enquanto leem (mania de Gabriela).


Em Sintonia
Ele era aquele tipo de pessoa que acha que tudo tem que ter um motivo; que não se pode sorrir simplesmente por apreciar o momento se não tiver ali uma felicidade concreta; não se podia correr para um lugar qualquer sem saber o porquê de estar indo até lá. Mas ao mesmo tempo ele não tinha as respostas para suas próprias perguntas; nunca havia planejado seu futuro, se brincar, talvez ele nem achasse que teria um.

Ele falava sem pensar e depois se mortificava por horas procurando seus erros, não que eu mesma fosse muito diferente disso, e agora nem sei se estou citando defeitos ou qualidades, acontece que essas pequenas características nele me prendiam em mim mesma. Eu gostava de gritar para o mundo tudo que eu queria, mas me preocupei demais em não liberar meus pensamentos para quem não queria ouvi-los, e por muito tempo e talvez até hoje eu sinta que ele faz parte desse grupo.

E todas essas pequenas características dele eram tão comuns que não teriam sido notadas se fossem encontradas uma ou duas em outra pessoa qualquer, mas a questão é que ele era o conjunto perfeito de tudo aquilo, como se o mundo entrasse em sintonia com ele. E todo o tempo que eu passava com ele ao meu lado me fazia pensar que talvez eu pudesse fazer parte desse mundo junto com ele. Porque ele não me prendia da maneira que fazia eu me sentir impedida de ser quem eu era, ele simplesmente me ajudava a controlar tudo o que eu sentia, e muitas vezes sem nem saber que estava fazendo isso.
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